Wednesday 30 May 2012

Leigh Ledare: An Invitation

«I reminded Mrs___ once more that I would approach the photographs as through
I were a newspaper photographer, conveying information that pertained to the
assignment she'd given me. It would be her job to direct me. Not what she anticipated in
soliciting an erotic photographer. Important.
End of the day. I'm doing my job. I'm doing my work.»

Sunday 27 May 2012

newsfromlondon201205

When the blueish and orangish clouds that bring the showers of fresh rain over this exotic country, making the grass greener, are gone. When the yellow bright sun throw its warm rays of light in to this greenish land the local indigenous start their timeless peregrination in to the surrounding parks. The natives lay-down on the greenish grass in a cosmic communion with mother nature, accompanied by the rhythmical sounds made by cars, buses and airplanes passing near by and from people celebrating, talking and laughing.

Friday 25 May 2012

Joana Vasconcelos: Versailles


Vasconcelos Versailles
Château de Versailles, Versalhes
Exposição Individual
19.06.2012 - 30.09.2012
Curatorship : Jean-François Chougnet

«Since 2008, the Estate of Versailles has been opened up to contemporary art. An opportunity to create a dialogue between the great artists of the Baroque period – Jules Hardouin-Mansart, André Le Nôtre, Charles Le Brun, Ange-Jacques Gabriel – and contemporary artists: Jeff Koons in 2008, Xavier Veilhan in 2009, Takashi Murakami in 2010 and Bernar Venet in 2011. Encounters that are sometimes contrasting and at other times overlapping mergers, in all cases showing that Versailles is a living place open to creativity.

In 2012, the Portuguese artist Joana Vasconcelos, born in 1971 in Paris, will be the guest of Versailles. Her sculptures, some of which have been produced specifically for this exhibition, will be presented to the public from June to September 2012.

Fotomontagem | Foto: Château de Versailles / DMF, Lisboa / © Unidade Infinita Projectos

Joana Vasconcelos: House of Cards


House of Cards
Waddesdon Manor, Buckinghamshire
Exposição Colectiva
26.05.2012 - 28.10.2012

«Major sculptural works by the world’s leading contemporary artists will be shown by Christie’s Private Sales from 26 May to 28 October 2012, in a curated exhibition inspired by Chardin’s Boy Building a House of Cards, 1735, in the grounds of Waddesdon Manor in Buckinghamshire, the home of the Rothschild Collection and one of the most visited of the National Trust properties.

Works by Richard Serra, Donald Judd, Damien Hirst, Jeff Koons, Dan Flavin, Cai Guo-Qiang, Joana Vasconcelos, Tony Cragg and Anish Kapoor have been chosen by Christie’s as a contemporary response to The Rothschild Collection’s own special exhibition of Jean-Baptiste Siméon Chardin’s Boy Building a House of Cards, re-united at Waddesdon for the first time with Chardin’s three other paintings of the same subject lent by the Musée du Louvre, Paris, The National Gallery of Art, Washington DC and the National Gallery, London (...)

Photo: Philip Brakefield/Cortesia Christie's, Londres

Thursday 24 May 2012

Doris Salcedo, Saul Fletcher and Leigh Ledare

While wandering through the galleries of the exotic country I bumped into a friend from home, who brought me some new news about what is happening in never ever land,

«the series of new works done by Josef Alberts are, until July, the last chance to see them live, since they will not travel internationally...»

After this, took the road into a location in the east and meet one of the local natives, which was in the previous location. An intangible fragile sculpture.

Wednesday 23 May 2012

newsfromlondon201205

These last few day the weather has been so agreeable that the only thing in my mind is to sit down in a place with a view, while drinking that so typical refreshing english fruit liqueur, Pimm's, and smoke a tightly-rolled cigar, in the company of cheerful and lively friends and loved one.


Amadou & Mariam live

Amadou & Mariam live at Queen Elizabeth Hall. But the incongruous was that the musician where playing live for an non-present audience; while, on the other hand, the audience was assisting to a live performence carried out by the non-present extraordinary couple from Mali - for a short period of time I've got the impression that we were all blind.

Tuesday 15 May 2012

Review: Hans-Peter Feldmann


Serpentine Gallery
Hans-Peter Feldmann

Uma das peças concebidas por Hans-Peter Feldmann para a exposição na Serpentine Gallery, Shadow Play (2009), e apresentada na Bienal de Veneza, em 2009, consiste em sete focos de luz direccionados para uma parede. Entre os candeeiros e a parede está um conjunto de objectos (brinquedos, copos, facas, pequenas estátuas, etc.) em movimento. A silhueta destes objectos é projectada sobre a superfície da parede inúmeras vezes. A peça no seu conjunto parece remeter para a alegoria da caverna. Esta abordagem posiciona-nos, como observadores, na condição racional.

A visão depende da reflexão dos raios de luz na superfície do objecto atingir os olhos. Desta forma, percebemos e construímos o mundo. A mente humana só consegue perceber o mundo que a rodeia através da mediação simbólica, seja religiosa, mitológica, na arte, ciência ou na linguagem. A perspectiva linear, uma forma simbólica determinada culturalmente, é a racionalização de uma impressão visual subjectiva. O mundo actual é um mundo onde a visão governa. Na pintura até ao século XIX, na fotografia desde 1836, e nos filmes, televisão, computadores, por exemplo, desde o século XX. A janela que retrata duma forma espacial a impressão do mundo é autocrática. Se, por um lado, a perspectiva linear só consegue reproduzir, a percepção de um olho, de cada vez, quando nós vemos com dois, por outro, algo se perder entre as cristas da onda de luz. E algo é excluído, ou incluído, pela pirâmide invertida de linhas curvas que define a perspectiva linear. O visual não 'reflecte' o mundo. É uma forma de 'interpretação' visual. Na exposição, esta condição é apresentada com uma disposição cacofónica, um Kunstkammer de objectos visuais recolhidos por Feldmann. Fotografias, livros, esculturas, instalações e pinturas sobrepõem-se, confundem-se e sucedem-se uns aos outros pelos espaços da galeria. Circunstâncias que têm vindo a ser o normal nas exposições apresentadas na Serpentine Gallery, como foi o caso da retrospectiva da obra da artista brasileira, Lygia Pape, entre Dezembro de 2011 e Fevereiro de 2012. A excepção, óbvia, era a sala com a Tteia, dada a sua condição física.

Para a exposição na Serpentine, Feldmann adquiriu o conteúdos de cinco sacos e os sacos a mulheres, algumas suas conhecidas, por €500. Fotografias pessoais, sapatos, óculos de sol, telemóveis, cartões de crédito e débito, mapas e guias, chaves, canetas e lápis, espelhos, cigarros, isqueiros, pastilhas, moedas e notas, bilhetes de viagens, recibos de compras, baton, verniz, eyeliner, tampões para os ouvidos e para os ciclos menstruais, entre outros itens, foi o espólio conseguido. Dispostos de uma forma organizada dentro de caixas de vidro, estes objectos pessoais são transformados em espécimes arqueológico-sociais informativas do capital social contemporâneo. Podemos não ficar a saber qual a origem e para quê tanto objecto transportado dentro de um saco (é um mundo velado para muitos de nós), qual o seu significante e significado, mas finalmente ficamos a saber que o mito urbano é real: que cada saco é um microcosmos individual, e que as possibilidades de conteúdos nos sacos são infinitas. Mas, ao nível da interpretação, podemos agregar algum sentido através da leitura dos objectos presentes e discernir que o de Suzanne (Berlin, 38 anos) é um 'cosmo' caótico, e o de Renate (Cologne, 43 anos) é mais limpo e organizado e mostra um interesse por arte.

Ao emergir de uma tradição Pop, o trabalho de Feldmann reflecte, com um sentido de humor muito próprio, sobre a comodificação do quotidiano e dos elementos desse mesmo quotidiano. As séries, o processo, o arquivo, a fotografia encontrada, a imagem mediada. O banal e a transformação destes objectos e assuntos em classificações com valores e capitais distintos. Ele subverte com uma feição irónica as fundações da sociedade contemporânea burguesa e questiona as estratégias conceptuais apresentadas através dos Readymades e performances Situacionistas. Se, por um lado, Hans-Peter Feldmann é um precursor no uso e apropriação de imagens (começou a sua carreira artística nos finais da década de sessenta), como o fazem desde a década de 80s, Sherrie Levine, Christian Boltanski ou Richard Prince quando questionam a autenticidade da fotografia ao se apropriarem de imagens concebidas por outros, escarnece, por outro lado, a sociedade do espectáculo, conforme é analisada por Guy Debord, que sustenta que a sua função é fazer com que a História seja esquecida dentro da Cultura. Com o emergir de uma cultura dominada pela imagem, o espectáculo é de tal forma essencial na cumulação de capital que se transforma numa imagem. E um dos princípios básicos na constituição de riqueza é a condição de acumulação. Na sociedade do espectáculo o que nos é vendido é a imagem, e não o objecto. Contudo, apesar dos trabalhos de Feldmann serem vendidos em galerias por todo o mundo, pontualmente surgirem em leilões, ele não limita o número das edições, nem assina obra produzida.

Na Serpentine Gallery todos os visitantes da exposição podem levar consigo um pequeno retrato a preto & branco da Rainha Isabel II quando jovem. Uma edição ilimitada, não assinada pelo autor. Com este género de disposições, Feldmann abraça o princípio do consumismo (produção em série, consumo e acumulação) com um sentido de humor vernáculo muito próprio. Às sequências de fotografias de pares de joelhos, de todas as roupas de uma mulher, em All the Cloths of a Woman (1970), de morangos, em One Pound Strawberries (2004) – como o próprio nome indicia, quer em 'todos os trapos de uma mulher' quer nas 450gr, aproximadamente, de morangos, as 70 peças de roupa e os 68 morangos são separados e isolados na sua forma fotográfica – ou, ainda, de uma mulher a limpar uma janela e de um barco num rio, ele adiciona imagens retiradas dos textos visuais, sobre amor e felicidade, que inundam o espectro social.

Durante mais de cinquenta anos a arte de Feldmann tem mantido a mesma forma: uma mistura de imagens encontradas e fotografias tiradas por ele. Dispostas em série ou ao acaso são publicadas como livros. Um índex cronológico começado a ser construído entre 1968 e 1971. Os livros – intitulados de Bild ou Bilder (Imagem ou Imagens) e numerados – reproduzem, de uma forma barata, a preto e banco, imagens vernáculas retiradas de jornais, revistas, catálogos de compras, livros ou postais. Uma imagem por página, sem texto. Muitas destas imagens são-nos familiares, como os joelhos de mulheres ou um avião a voar. Fazem parte do nosso consciente diário e não damos conta da sua existência. Hans-Peter Feldmann apresenta-as e faz com que o foco da nossa atenção seja sobre o que possam significar. Os livros, apesar do sua qualidade opaca, tornaram-se, entretanto, documentos seminais no desenvolvimento de uma abordagem conceptual na fotografia.

A memória, individual ou colectiva, é preservada através das imagens, do simulacrum, ou representação do passado e do futuro que há-de vir. A natural perca de memória obriga-nos, individualmente e colectivamente, a criar mecanismos de suporte, arquivos - o trabalho de Nan Goldin, desde a década de setenta, ao virar a máquina fotográfica sobre si e registar o seu quotidiano, ou Weegee, umas décadas antes, ao registar o quotidiano da cidade, são exemplo. Desta forma, o poder dos livros e das fotografias como difusores da prova, permanece sempre consistente. Actualmente, a sensação de ansiedade provocada pelo confronto, parte da condição humana, está protegida por um escudo, uma muralha virtual, um ecrã. O modo relacional não produz respostas. É uma ilação. A ausência de uma relação cara-a-cara desloca e abre um outro espaço, de assumpções binárias. É como jogar xadrez com nós próprios. É impossível ganhar, mas, mais importante, é impossível perder. Estamos perante um discurso desfasado, antagónico. Pois quanto menos há para ver, mais vemos e mais queremos ver. E durante todo esse tempo permanecemos num permanente estado virtual de perplexidade. O recurso ao arquivo (constituído por imagens) permite-nos (com exemplos visuais) justificar e, de uma forma sustentada por elementos retirados do universo visual, fundamentar a necessidade da razão para as acções e decisões que tomamos, por vezes injustificáveis.

A vida, tal como a concebemos, presentemente, é regida pelo incomensurável arquivos de imagens que consigamos reunir. É o nosso capital. A primeira condição, na construção de um arquivo é a de que o espaço social contemporâneo é caracterizado por ser um microcosmos de arquivos. E a segunda é a de que estamos habituados à ausência de harmonia entre mundos, imagens e arquivos na forma como vivemos o nosso quotidiano. Contudo, tudo está metido dentro do mesmo saco ou projectado sobre a superfície da uma parede.

Hans-Peter Feldmann na Serpentine Gallery até 3 de Junho de 2012

All imagens:  Hans-Peter Feldmann
 Installation view, Hans-Peter Feldmann 
Serpentine Gallery, London 
(11 April - 5 June 2012)
 © 2012 Jerry Hardman-Jones

Published at Molduras: as artes plásticas na antena 2: Hans-Peter Feldmann.

VISA POUR L'IMAGE: 24th International Festival of Photojournalism

24e Edition du Festival International du Photojournalisme
24th International Festival of Photojournalism


VISA POUR L'IMAGE - Perpignan
Le pré-programme 2012 / The 2012 preliminary programm

Expositions du 1er au 16 septembre / Exhibitions September 1 to 16
Semaine Pro. du 3 au 9 septembre / Pro. Week September 3 to 9
Projections du 3 au 8 septembre / Screenings September 3 to 8
Semaine scolaire du 17 au 21 septembre / Education Week September 17 to 21

Monday 14 May 2012

Kader Attia: Construire, déconstruire, reconstruire : le corps utopique

Kader Attia
Construire, déconstruire, reconstruire : le corps utopique


"Kader Attia est invité à présenter dans les collections permanentes un accrochage monographique autour de son œuvre La piste d'atterrissage (2003) acquise en 2006. Ce diaporama décrit l’univers intime de transsexuels algériens exilés à Paris. Etrangers dans leur corps et dans une culture, ils construisent une identité nouvelle en se réappropriant ces deux champs. Postulant que le corps est la première architecture, Kader Attia articule sa proposition autour de l’idée de réparation, recherche récurrente et fondatrice de son œuvre, et choisit de faire dialoguer cette projection avec des photographies et des collages mêlant vues urbaines, bâtiments, architectures Vernaculaires et utopiques.

Ce projet poursuit un cycle d’invitations adressées aux artistes dont les œuvres ont enrichi la collection et offre l’occasion d’une médiation commune avec le MAC/VAL qui invite également l'artiste à montrer une œuvre spécifique pour le nouveau parcours de la collection «Vivement demain»."


Tuesday 8 May 2012

MadridFoto4 new Venue


«La feria internacional de fotografía MADRIDFOTO, celebra su cuarta edición del 7 al 10 de junio en Matadero Madrid.

El antiguo matadero municipal de Madrid, será el escenario de celebración de la cuarta edición de MADRIDFOTO. Como Centro para la creación contemporánea y punto neurálgico más activo culturalmente, en el Matadero Madrid, conviven con armonía teatro, arte, cine, música… y ahora también la fotografía!!

MADRIDFOTO ocupará la nave 16, espacio con casi6.000 m2 y llamado a ser el mayor espacio expositivo polivalente de la ciudad. Donde se dan cabida grandes proyectos culturales tanto madrileños como de otras ciudades, nacionales e internacionales.

Junto con el nuevo espacio, MADRIDFOTO, también ha decidido apostar por una feria más selecta, de alta calidad expositiva y acogedora donde se pretende crear una experiencia lúdica para descubrir nuevos valores en fotografía contemporánea.

Por su ubicación, Matadero Madrid, potencia la prolongación del gran eje cultural Recoletos-Prado hasta la plaza de Legazpi, extendiendo la centralidad de la ciudad de Madrid al entorno del río Manzanares. Matadero Madrid está promovido por el Ayuntamiento de Madrid, a través del Área de las Artes, en colaboración con otras entidades públicas y privadas.

MADRIDFOTO está dirigida por Giulietta Speranza y organizada por Art Fairs, S.L. – una iniciativa privada de un grupo de coleccionistas y empresarios, al frente de la cual está Enrique de Polanco.»

Jefferson Airplane - White Rabbit, 1967