Friday 30 November 2012

Breaking the Ice: Moscow Art, 1960-80s

I look like a camel looking into a pond of water after crossing a desert. It can be either Real or an Illusion; it can be either Life or Performance, anyway the thing is in that I would also had liked to do: Come! Smash! Strip! Rag! Break! Walk a way with a sens of duty accomplished. I'm like a closed wild horse staring at the green meadow with a desirous and voluptuous looking.

Tuesday 27 November 2012

Koen van den Broek

«Chicane refers to a break or turn in the road, which becomes the formal moment of focus for the paintings. It's a device to slow down a car's perspective. ... it slows down our reading of the perspective.»

Friday 16 November 2012

Rain Room

So what? two hours in the cue waiting to see some rain, and it took me 15' to cross to the other side without being wet. So what? I only go to these things to know that I'm alive. So what? It is my problem to learn to live with. Destroy or make me a saint. I don't care! Killing time is appropriate. So what? (with a little help from the Ministry)

Thursday 15 November 2012

newsfromlondon201211

Another beautiful autumn day in London

Sensual lines

Sensual lines
LONDON: Between words, lines and books, some sensual lines can be read in between. After leaving T. at the underground station I took my way to the MC after-party, at Mason's Yard. The stop at Whitechapel Art Gallery took more than expected, we got there later than we wanted and I can't remember a single piece of work. To bad for me!!! Anyway, as soon as I got in to the place some friendly face was giving his name to the lady with the name's list. D. wanted to get in accompanied by two Dutch girlfriends. They were on the list. He wasn't! I gave my name, they let me pass.

- C'mon D. although you're not on the list, said I, you know that you're always welcomed!

Both girls nodded in consent. D. didn't like that much the observation. Anyway, after a quick introduction and a smoke we all four got in. A. was greeting the incoming guess!

- It is crowd and tropical inside, said A., go downstairs, it is fresher and there is more space! she added.
- Thank you! Definitely will...
- Nice, You made it! J. greeted. Have a drink...

Got my way to the bar. One of the girls already had a drink for me. So, immediately, we went to the room below, which was definitely as A. as said it would be. After a quick introduction to the other people - one of the other girls boyfriend and someone else talking to him - the topic of writing came to the table.

- Are you a journalist or a writer? asked the musician.
- Although I would love to predicate myself as such, journalist, like Hemingway, for instance, I'm just a writer writing on art and related thing, like the fact of being alive, for instance, having art objects as my object of inquire. The role of the journalist it to describe what happened, I've explained, and the role of a writer, a person like myself, is to describe something felt. So, for now, I have to content myself with being just that. A writer...

and so on...

[While I'm writing these lines in a cue to go and see the Rain Room, at the Barbican, the person who I'm meeting with, V., is just behind the couple behind me; we both stayed in the cue for more than half-an-hour without perceiving each other presence, while waiting for the other to call or say something; she now went to get coffees for us].


Saturday 10 November 2012

Proportion to the amount

«Do not imagine that personal relationships will run themselves. Like jobs, they are valuable in proportion to the amount of effort they demand. It is a great deal easier to make ten thousand dollars than to run a real marriage or friendship.» (W. H. Auden, 1940)

The difference between meals with different people is in that to know who is on my side and on the other side of the table. Family! Friends! or mere acquaintances and some that are not. The difference between a good meal and a meal not that good, is just in being with someone that has gone through a lot together with us; never asking for a payback; being happy when they are; and always feeling being the centre of attention even when not being the centre. A good meal is like life, we need time to appreciate and enjoy what is in front of us, that sensation of flavor perceived in the mouth and throat on contact with a substance, like the wine has a fruity taste, etc. and the memories that we will preserve, not about the meal, but all about the surrounding interactive environment and how it imprinted on us. It is just like having a warm coffee in the morning, before going to work, in the conservatory looking into a back care garden full of lovely and delightful flowers and beautiful plants exuding life all over the place.

Friday 9 November 2012

Review: Ângela Ferreira: Stone Free

Marlborough Contemporary
Ângela Ferreira: Stone Free


O fio para a resolução da proposta apresentada por Ângela Ferreira, em “Stone Free”, passa por abraçarmos a ideia de vazio e explorar formalmente as estruturas de espaço. A artista apresenta-nos unicamente duas premissas. A primeira é constituída por duas imagens fotográficas de duas estruturas de espaços vazios retiradas da Internet, acompanhadas por duas esculturas que representam e transportam os espaços para outra dimensão formal. A segunda, é a primeira música composta pelo guitarrista afro-americano, Jimi Hendrix quando chegou a Inglaterra, em 1966, “Stone Free”, título que também dá nome à exposição.

A primeira fotografia – “Stone Free: Cullinan Diamond Mine, Gauteng Province, South Africa. Opened in 1902, where the Cullinan Diamond was found. Thanks to Paul Parsons.” – é uma imagem aérea, de Paul Parsons, das minas a céu aberto de Cullinan, na Africa do Sul, onde, em 1905, foi descoberto o Cullinan Diamond, na altura a maior gema jamais encontrada, com 3,106.75 quilates (621.35 gr.). O diamante foi posteriormente dividido em múltiplas gemas mais pequenas, a maior das quais, a Grande Estrela de África (Great Star of Africa), possui 530.2 quilates (106.4 gr.). As gemas fazem parte das jóias da coroa britânica. Em 1985, foi descoberto nas mesmas minas o Jubileu Dourado (Golden Jubilee Diamond), de 545.65 quilates (109.13 gr.), que é actualmente o maior diamante lapidado do mundo). As minas são consideradas mundialmente como a mais rica fonte de diamantes azuis do planeta.

A segunda imagem – “Stone Free: Chislehurst Caves, Kent, England, First reference circa 1250. In the 1960s, the caves were used as a music venue: Jimi Hendrix played there in 1966 and 1967... . Thanks to Samantha Breuer, Fern Warriner and Spike Blake.” – é das grutas de Chislehurst. Particularmente, do palco onde, durante as décadas de sessenta e setenta do século passado, grupos como os Pink Floyd, os Rolling Stones ou David Bowie acturam ao vivo. Localizadas no Sudeste de Londres, as grutas são um misterioso labirinto de 35km composto por salas e passagens escuras feitas pelo homem ao longo de um período de oito séculos. Às histórias sobre os povos Saxónicos, Druidas e Romanos juntaram-se, durante a Segunda Grande Guerra, os vestígios das populações de Londres que procuravam refúgio aos bombardeamentos Nazis. Actualmente, para além de visitas guiadas, o local serve para recriações históricas ou como cenário de filmes e séries televisivas britânicas. Foi também neste local que, em 1966 e 1967, Jimi Hendrix tocou ao vivo.


Com as duas esculturas, “Stone Free”, associadas às duas imagens fotográficas, Ferreira estabelece uma relação em que abraça o vazio deixado pelas formas e concebe estruturas formais. Espaços tridimensionais desenhados de dentro das estruturas dos espaços vazios para fora, do fundo das grutas – buraco, no caso da mina de Cullinan, e palco, no caso da gruta de Chislehurst – para o exterior. Criam uma grelha simultaneamente dinâmica e estática que permite-nos enquanto observadores, ao sermos confrontados com a obra, apreendemos que o espaço de observação da obra, ou seja, a nossa posição na exposição, se concretiza num espectador fisicamente situado no ponto onde a artista virtualmente visualiza as estruturas formais do espaço vazio. Estamos no espaço intermédio entre a imagem e a escultura, entra a ideia abstracta e a forma concreta.

Apesar de existir uma distinção interpretativa entre o tempo de concepção da obra e o tempo de observação da mesma, a interpretação das premissas, em ambos os casos, sejamos os criadores ou os observadores, pressupõe uma responsabilidade individual – na nossa singularidade universal – no acto da deslocação de um espaço de tempo em que o abstracto toma uma forma para um espaço onde as possibilidades de uma interpretação são um posicionamento contingente à própria obra. O que faz de nós, os observadores, cúmplices e co-responsáveis pelos excessos críticos que se sobrepõem à obra através das múltiplas determinações de possibilidades significativas. Ou seja, não existe uma linha narrativa. Existem múltiplas possibilidades de interpretações tangenciais.

À tradição conceptual e minimal da arte, Ângela Ferreira junta um certo humor resultante de uma experiência muito particular sobre colonização e sobre as questões coloniais e do pós-colonialismo. A artista sobrepõe a estrutura rígida da expressão ligada à propaganda. Em toda a exposição há uma duplicidade entre a imposição propagandista, as estruturas de propaganda, e a estrutura minimal de veiculação de uma experiência universal, não conforme, para todo o Homem, independentemente da cor, raça, credo, etc... Uma solução tangencial poderá ser: “Start of Africa” = o diamante e o músico. Esta duplicidade indutiva encontra-se sintetizada na instalação Stone Free: Hendrix Shaft, uma estrutura em alumínio particularmente semelhante às expressões da força produtiva e da cinematografia, bem como às estruturas de captação e difusão do poder das vanguardas russa, por exemplo, virtualmente projectadas sobre uma imagem fotográfica de Jimi Hendrix à saída das grutas de Chislehurst.

Este jogo ambivalente de poder e contraculturas é encerado pela artista na série de desenhos sobre papel Stone Free: drawing 1-5. Neste, Ângela Ferreira estuda formas de associar o mapeamento dos dois espaços e de fazer coincidir formalmente as duas histórias, no sentido de fazer convergir as utopias modernas. Apesar de, em alguns momentos, existirem confluências e contingências possíveis, as duas formas dificilmente se encontram na sua totalidade e formam um estrutura única. Prevalecem independentes. É um projecto impossível de realizar. Também, neste caso, com esta exposição, é a história concebida pela artista e a história idealizada pelo observador.

Subjaz a ideia de labirinto e de jogo, que incorpora muito de simbólico, de nos perdermos e voltarmos a encontrar. Representa escuridão e luz, desejos e caos. Ao entrarmos no labirinto proposto por Ferreira encetamos uma viajem indutiva da vida individual. Ao percorremos o mapa desenhado pela artista, unicamente pontuado por registos formais, mas não delineado, exponenciamos a multitude de interpretações através das formas concretas, até encontrarmos o espaço desejado na universalidade de soluções possíveis e disponíveis.

A exposição de Ângela Ferreira, Stone Free, é a sua primeira exposição individual em Londres e a primeira exposição da galeria Marlborough Contemporary, recentemente inaugurada.

Photos: © Francis Ware 2012
Published at Molduras: as artes plásticas na Antena 2: Ângela Ferreira : Stone Free.

Thursday 8 November 2012

Taylor Wessing Photographic Portait Prize

It is always a pleasure to see a picture taken by someone I care on a museum wall being appreciated and evaluated by others rather than only by myself and some close friends. C. S. at the National Portrait Gallery with her romantic ethnic stories from Bosnia (2011)

Monday 5 November 2012

Yayoi Kusama + Louis Vuitton

«The word "brand" is derived from the Old Norse brandr meaning "to burn." It refers to the practice of producers burning their mark (or brand) onto their products.»