Monday, 31 May 2010

Thursday, 27 May 2010

newsfromlisbon201005


a private selection, organization, keeping and looking after the items exhibit, relating to, or characteristic of a city; these are remnants from a graphic dialogue covering walls, corners, street furniture, and any other structures that characterize the urban landscape.

Wednesday, 26 May 2010

Tuesday, 25 May 2010

Uma porta entre o Oriente e o Ocidente

A ART HK é considerada a mais importante feira de arte moderna e contemporânea da China, este ano com a participação de mais de 150 galerias originárias de 29 países diferentes. Com obras avaliadas entre os mil euros e os dez milhões de euros, a ART HK tem conseguido atrair uma interessante mescla de coleccionadores internacionais, curadores e directores de museus. A ART HK 10 decorre entre 27 e 30 de Maio, em Hong Kong.

Presentemente, a ex-colónia britânica é um dos maiores centros financeiros mundiais e é o terceiro maior mercado em volume de vendas em leilões, depois de Nova Iorque e de Londres. A sua localização geográfica, de entreposto comercial (goza de um estatuto económico especial que serve de incentivo a galerias ocidentais por estas não estarem sujeitas aos direitos de importação ou exportação, nem a qualquer taxa sobre obras vendidas na feira), permite atrair grande número de investidores provenientes das maiores economias europeias e norte-americana, além dos grandes mercados do sudoeste asiático (Japão, Coreia do Sul e China).

Esta terceira edição abre com 61 novas presenças. Galerias como a Hauser & Wirth (Zurique, Londres e Nova Iorque), Emmanuel Perrotin (Paris e Miami), Lehmann Maupin Gallery (Nova Iorque), vêm juntar-se a um forte conjunto de galerias, como a White Cube e Lisson (ambas de Londres) e a Gagosian Gallery (com espaços em várias cidades norte-americanas e da Europa), que já tinham participado nas edições anteriores.

A ART HK atraiu nas duas primeiras edições aproximadamente cinquenta mil visitantes.

Published at NS'228/IN#124, Mercado da Arte (70), (Diário de Notícias N.º 51544 e Jornal de Notícias N.º 355/122), 22 de Maio de 2010, Portugal. Ryan Gander, I don’t blame you, or, When we made love you used to cry and I love you like the stars above and I’ll love you ‘til die, 2008. Photography: Louise Hayward. Courtesy: Lisson Gallery.

newsfromsmagos201005

Some vessels require a small amount of craft or skill to handle

Monday, 24 May 2010

Recordes em tempos de recessão

As oportunidades surgem quando os mercados se encontram mais voláteis.

Apesar de parecer contra intuitivo este é o momento ideal para se encontrar as verdadeiras obras de arte à venda. Uma das razões para esta tendência natural do mercado está no facto de que os mais ricos continuam a prosperar – é ver, por exemplo os lucros obtidos e os prémios que continuam a ser atribuídos aos gestores das grandes empresas, quer a nível nacional quer internacional – enquanto a classe média começa a sofrer com a diminuição da actividade financeira e a incerteza económica. Mas também significa que o mercado não está entupido com produtos de qualidade duvidosa e valores extrapolados por instigadores financeiros à procura do bónus fácil.

Grande parte das vendas de referência que ficaram para a história, durante o século XX, foram em períodos económicos maus: Adoração dos Magos (1481-82), de Botticelli, durante a Grande Depressão, na década de vinte do século passado; Juan de Pareja (1650), de Diego Velázquez, durante a crise do petróleo dos anos setenta; Juliet and Her Nurse (1836), de J. M. W. Turner, na crise do consumo em 1980; ou o Retrato de Dr. Gachet (1890), de Vincent van Gogh, na crise bancária e monetária, em 1990, são alguns exemplos.

Recentemente, em Abril, o leilão especial organizado pelo Palácio do Correio Velho, em Lisboa, resultou em mais de um milhão de euros, um serviço de jantar em porcelana chinesa foi arrematado por 115 mil euros.

Um outro exemplo, com a moral inflacionada pelos recentes recordes, quer no segmento dos grandes mestres (Head of a Muse, de Rafael), em Dezembro de 2009, quer no segmento da arte moderna (L’Homme Qui Marche I, de Alberto Giacometti, e Nude, Green Leaves and Bust de Picasso), em Fevereiro e Maio deste ano, respectivamente, as casas leiloeiras antecipam um incremento dos preços da arte contemporânea para valores equivalentes aos praticados antes do colapso dos mercados financeiros. Ou seja, em seis meses, o recorde para uma obra em leilão foi superado mais vezes do que durante todo o período de euforia especulativa, entre 2005 e 2008. Traduzido, actualmente a expectativa está em mais de metade dos lotes oferecidos no leilão de arte do Pós-Guerra e Contemporânea na Christie’s, de Nova York, ultrapassar a linha do um milhão de euros para o valor mínimo estimado.

O ruído especulativo desapareceu e quem compra está concentrado no objecto de arte. As oportunidades surgem quando os mercados se encontram mais voláteis e os segmentos de topo do mercado da arte são, neste contexto de crise, os mais apetecíveis e procurados.

Published at NS'228/IN#124, Mercado da Arte (70), (Diário de Notícias N.º 51544 e Jornal de Notícias N.º 355/122), 22 de Maio de 2010, Portugal. Diego Velazquez, Juan de Pareja (óleo sobre tela, 81,3x69,9cm), 1650. Courtesy: The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque.

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A building for human habitation, one that is lived in by a family or by a small group of people

Saturday, 22 May 2010

newsfromsmagos201005


to mount is the process or technique of selecting, editing, and piecing together separate section of life to form a continuous whole

Friday, 21 May 2010

newsfromlisbon201005


designed to have two different interpretations the thing and its double always tend to complement each other while being their own reflection

Thursday, 20 May 2010

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an event recorded at Casal Branco by a camera as a set of moving images and shown in a virtual world on the subject of meeting points and territorial landscapes


Tuesday, 18 May 2010

Espaços de exposição alternativos

Se uma das questões no contexto museológico está relacionada com o perfil dos visitantes, quem são? Porque visitam espaços artísticos? O que esperam? Os períodos de crise são propícios para a experimentação, para a inquirição e desafios às estruturas entretanto criadas, por exemplo, ao sair dos espaços reservados para a exposição de obras de arte e interagir com outras áreas profissionais distintas. Um dos projectos do galerista espanhol Pepe Cobo é o de conceber uma programação alternativa à instituída nas galerias, e introduzir arte em restaurantes de Madrid (Espanha). De igual modo, no Lux Frágil (Lisboa), conforme refere Susana Pomba, comissária da exposição O Dia Pela Noite, procurou-se desenvolver um projecto «que modifica-se o Lux, e que as peças ficassem durante algum tempo». As soluções encontradas passam pela transformação de espaços iminentemente físicos (restaurantes e discotecas) em espaços de contemplação e percepção, ao potenciar o diálogo entre dois grupos com agendas sociais e objectivos económicos distintos. Ou ainda, como também está a ser potenciado pelo Banco Espírito Santo, ao trazer o domínio das arte para o espaço financeiro.

Vídeo Arte
A Loop em Barcelona (Espanha) é um evento anual dedicadas ao comércio, conhecimento e disseminação da produção artística de vídeo. Entre 20 e 22 de Maio o Hotel Catalonia Ramblas transforma-se no ponto de encontro para artistas, galeristas, como a Vera Cortês Agência de Arte (Lisboa), curadores e imprensa especializada. A feira oferece às galerias participantes uma oportunidade de apresentar e comercializar obras de vídeo arte em espaços exclusivos e íntimos.

Gabriel Abrantes, A History of Mutual Respect – 2003? 2004? 2002?...2002, 2010; Reinhard Hauff, Dressage, 2009. Courtesy Loop Art Fair 2010

Monday, 17 May 2010

Centros de harmonia social

Os visitantes e as audiências das artes retêm qualidades próprias nos produtos procurados diferentes de outras áreas sociais, mas mesmo assim no âmbito geral estes ainda permanecem consumidores de direito próprio.

Apesar da crise actual ter perturbado profundamente os padrões sociais no consumidor modelo, dados relativos a visitas a Museus e Palácios do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), nos dois primeiros meses de 2010, revelam um ligeiro acrescimento, para um total de 245 367 visitantes, cerca de mais vinte mil visitas quando comparado com igual período em 2009.

É visível a crescentemente intenção por parte dos museus e das outras instituições culturais em promoverem um turismo cultural sustentável, de criarem condições para melhorar a qualidade da visita para o turistas, e a preocupação em permitir o bom desfrutar sem destruir o património à sua salvaguarda.

O Dia Internacional dos Museus, que se celebra-se no dia 18 de Maio, vem mais uma vez demonstrar a importância do espaço museológico em questões sociais. Por exemplo, o Museu Calouste Gulbenkian tem estado a trabalhar com um grupo de jovens problemáticos, à já um ano. O objectivo do museu é criar um clube onde os princípios sejam «ser, respeitar, estudar, construir». Enquanto, o Museu de Serralves durante toda a semana apresenta um conjunto de actividades dedicadas à energia e biodiversidade.

Este ano, sob o tema «Museus e Harmonia Social», os museus criam e exploram actividades culturais e festivas que se articulam com os desafios e as necessidades sociais, cultuais e económicas do contexto actual global, e sublinhem a diferença com tolerância em coexistência no mesmo espaço.

Durante as comemorações deste ano, além da entrada gratuita durante o dia de hoje, 15 de Maio, e no dia 18 de Maio (entre as 10h e as 18h), nos espaços museológicos da Rede Portuguesa de Museus, esta efemeridade festiva propõe também a «Noite Europeia dos Museus» (com início ao final da tarde de 15 de Maio as actividades sugeridas pelas diferentes instituições prolonga-se até cerca da meia-noite).

O Dia Internacional dos Museus foi criado em 1977, pelo Conselho Internacional dos Museus (ICOM), e tem por objectivo fazer com que o público em geral fique ciente de quanto importante são os museus para o desenvolvimento da sociedade.

newsfrommadrid201005


expressing good wishes when at the end of a two-and-half years conversation

Saturday, 15 May 2010

newsfrommadrid201005


we all became encapsulated by our natural landscape, for instance as when expressing the essential features of someone or about something succinctly throughout our everyday life

Thursday, 13 May 2010

newsfrommadrid201005


this is a picture made using a camera at Ferragamo shop, in which an image was focused onto other light-sensitive material and them made visible and permanent by physical/digital treatment

Wednesday, 12 May 2010

newsfrommadrid201005


a selection, an organization, keeping and looking after the items exhibit, relating to, or characteristic of a city; a graphic dialogue covering walls, corners, street furniture, and any other structures that characterize the urban landscape.

Tuesday, 11 May 2010

Arte na experiência consumista

A multinacional sueca IKEA, conhecida por aliar bom design e funcionalidade a um preço baixo, tem planeada uma encomenda no valor de milhares de euros a importantes artistas contemporâneos para conceberem e introduzirem obras de arte na loja da marca em Moscovo.

Previsto para abrir em 2012, este novo espaço – com 260 mil metros quadrados de lojas, restaurantes e uma pista de gelo, a par da conhecida loja de venda de mobiliário e decoração para casa – vem juntar-se a outras áreas entretanto criadas, como o Garage Centre for Contemporary Culture, de Dasha Zhukova, inaugurado em 2008, o Art4ru, do multimilionário Igor Marking, inaugurado em 2002, dedicadas à promoção e difusão da cultural e da arte contemporânea.

A inclusão de obras de artistas como Piotr Uklanski, Jeppe Hein e Jim Lambie na futura megaloja faz parte do plano da empresa para criar uma experiência diferente no comércio de retalho: aliar a experiência comercial à cultura e ao lazer no mesmo espaço. Dados económicos do grupo IKEA referentes a 2009 mostram um aumento de 1,4 por cento no volume de vendas, para um total de 21,5 mil milhões de euros.

Reflexos do poder
O trabalho de Isabelle Faria (n. 1973) presente na Galeria 111 desenvolve-se na linha da reflexão política e é uma chamada de atenção sobre um conjunto de princípios apresentados como verdade incontornável. Os grupos de desenhos (lápis de aguarela sobre papel, com valores entre os dois mil e os 6,5 mil euros) apresentam-se como referências históricas com uma capacidade representativa análoga à capacidade de o poder manter a sua estrutura através da constante alimentação das forças libertadas pela desintegração do núcleo de uma aparente individualidade. Os desenhos são reflexos individuais de expressões morfológicas de elementos sociais transportadas para um contexto natural – gorilas, chimpanzés, orangotangos ou bonobos e mais um conjunto de animais, como cães geneticamente transformados ou mochos, águias e abrutes.

Published at NS'226/IN#122, Mercado da Arte (68), (Diário de Notícias N.º 51530 e Jornal de Notícias N.º 341/122), 8 de Maio de 2010, Portugal. Piotr Uklanski, Untitled (Pentecost), 2008. Courtesy Gagosian Gallery; Isabelle Faria, The World, 2009. Courtesy Galeria 111

Monday, 10 May 2010

Feira de fotografia em Madrid

A Madridfoto é um evento exclusivamente dedicado à promoção e venda de fotografia contemporânea e vintage internacional.

Durante os próximos dias, de 12 a 16 de Maio, realiza-se em Madrid a única feira ibérica dirigida ao coleccionismo de fotografia. Cerca de setenta expositores vão estar presentes na Madridfoto, dos quais 58 são galeria originárias de 12 países (Espanha, Portugal, Itália, França, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Canada, México e EUA).

Se na primeira edição, no ano passado, era possível encontrar algumas da mais importantes galerias espanholas, como Helga de Alvear, Juana de Aizpuru ou Oliva Arauna, em contrapartida este ano a feira conta com três novas participações portuguesas. Filomena Soares, Módulo – Centro Difusor de Arte e Pedro Cera, todas de Lisboa, juntam-se à galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea, também da capital, que já tinha participado em 2009.

O mais importante encontro mundial dedicado à fotografia realiza-se anualmente em Paris, durante o mês de Novembro. A Paris Photo, na sua última edição, registou um recorde de afluência, ao superar os quarenta mil visitantes. A feira de Paris serviu de tónica num período durante o qual acompanhámos o desmoronar do sistema financeiro, quando ainda persistiam incertezas sobre a capacidade do mercado da arte em superar as adversidade económicas resultantes das fraudes do sector imobiliário.

No acelerado e mediato mundo do século XXI, a fotografia contemporânea é, desde 1998, um segmento de mercado em constante crescimento. Em dez anos, o retorno total do leilões de fotografia contemporânea no mercado da arte cresceu mais de mil por cento.

E, neste contexto, o segmento de mercado relativo à fotografia contemporânea teve um crescimento ao nível da quota do mercado em leilões dedicados à fotografia de 21 por cento, em 2008, para 33 por cento, em 2009. O leilão de fotografia da Phillips de Pury, em Londres, em Outubro de 2009, apresentou um aumento na média do preço em leilão de 18 por cento relativamente a Maio do mesmo ano.

Actualmente, o mercado da fotografia contemporânea é muito mais apetecível do que o segmento de mercado dedicado a fotografias antigas ou vintage. Em 2008, o volume de negócios no segmento contemporâneo era 15 vezes superior ao segmento de fotografias antigas ou vintage.

A Madridfoto é um evento exclusivamente dedicado à promoção e venda da fotografia contemporânea e vintage internacional. No ano passado recebeu mais de 12 500 visitantes.

Published at NS'226/IN#122, Mercado da Arte (68), (Diário de Notícias N.º 51530 e Jornal de Notícias N.º 341/122), 8 de Maio de 2010, Portugal. Adriana Duque, Emília (serie Baroque Children), 2009. Courtesy Horrach Moya e MadridFoto

newsfromsmagos201005


Wonders of Portugal, what else?

Saturday, 8 May 2010

newsfromsantarem201005


Forms of cultural heritage (tangible and intangible)!
Postcards are physical records of older people memory, those pictures are mediums for its preservation, dissemination and promotion

Friday, 7 May 2010

newsfromlisbon201005


a selection, an organization, keeping and looking after the items exhibit, relating to, or characteristic of a city; a graphic dialogue covering walls, corners, street furniture, and any other structures that characterize the urban landscape.

Tuesday, 4 May 2010

Lively start for Arco satellite Just Madrid

Madrid's main trendsetter was the new satellite fair, Just Madrid (18-21 February) which attracted "young collectors with an interesting profile - miles from the crowd that has characterised Arco," according to Jorge Viegas of 3+1 Arte Contemporânea, one of the 25 galleries exhibiting. With prices ranging from €500 to €20,000, Just Madrid was an "excellent complement to Madrid's main art fair", said Cristina Navarro from Berlin's Invaliden1 Gallery whose sales included a Santiago Ydáñez painting for €5,000 to a private collector. Meanwhile, the fifth edition of Art Madrid (17-21 February) focused on Spanish artist and drew a crowd of 37,000.

Published at Art Market (71), The Art Newspaper - International edition Vol. XVIII No. 212, April 2010

Monday, 3 May 2010

Media Art, matérias concebidas no tempo

Entrevista com a coleccionadora norte-americana Pamela Kramlich sobre obras artísticas que têm como suporte vídeos, filmes, gravações áudio e instalações apresentadas em computadores.

Em 1987, os coleccionadores norte americanos Pamela e Richard Kramlich criaram o New Art Trust, uma fundação sem fins lucrativos criada para promover a colecção, a salvaguarda e a exposição de media art. No início do milénio, os coleccionadores, em conjunto com Museu de Arte Moderna de São Francisco (SFMOMA), EUA, associaram-se ao Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova Iorque, e à Tate Gallery, de Inglaterra, e criaram o programa de pesquisa Matters in Media Art. Para Pamela Kramlich, este é «um projecto multi-faseado desenhado para providenciar as linhas orientadoras para o zelar de obras de arte concebidas num suporte com base no tempo».

Time-based media works of art são obras concebidas por ferramentas usadas normalmente no armazenamento e distribuição de informação ou dados – vídeos, filmes, áudio e computadores, por exemplo. Como diz a coleccionadora, este género de obras de arte exige uma abordagem pró-activa na sua preservação e gestão, mas também levanta questões sobre a propriedade da obra devido à sua capacidade de ser reproduzida, atributo bastante distinto do das pinturas ou das esculturas. A Matters in Media Art reúne obras de Bill Viola, Bruce Nauman, Doug Aitken, Eija-Liisa Ahtila, Matthew Barney, Nam June Paik, Pipilotti Rist ou Stan Douglas, entre outros.

Pode dar uma breve descrição da sua colecção de media, em especial onde reside o valor na media arte?
Nós começamos a construir a nossa colecção em 1987, depois de visitarmos a Documenta VIII [realizada de cinco em cinco anos em Kassel, na Alemanha, a Documenta é uma das mais importantes exposições de arte moderna e contemporânea; a próxima está prevista para o Verão de 2012], num período em que a colecção de obras concebidas em suportes com base no tempo era inédito. Deste então expandimos a colecção. Actualmente inclui mais de trezentas obras de mais de sessenta artistas internacionais. Esta é uma colecção de índole histórica que irá beneficiar as gerações futuras.

Como é lidar com a preservação e apresentação de obras «concebidas num suporte com base no tempo»?
Em 1997, criamos o New Art Trust com o objectivo de promover media art, fosse através do apoio à pesquisa ou na concessão de bolsas de estudo para este campo em particular. Na Primavera de 2005, os membros da Trust – MoMA, SFOMA e Tate – associaram-se para lançar em conjunto o Matters in Media Art, um projecto multifaseado desenhado para providenciar as linhas orientadoras para cuidar de obras de arte concebidas com um suporte temporal. Por exemplo, vídeo, filmes, áudio e instalações apresentadas em computadores.

Quais são os grandes desafios da media art e dos artistas contemporâneos que utilizam este meio como forma de expressão?
O maior desafio dos artistas de obras baseadas no tempo é a preservação do seu trabalho a longo prazo. Este continua a ser um território relativamente novo e ainda inexplorado.

Qual é o papel que a media art pode desempenhar na sociedade contemporânea?
Um dos nossos interesses na arte electrónica resulta do compromisso de apoiar a prática artística e a crença no potencial das novas tecnologias – filmes, vídeo, imagem digital, e software de edição/composição – como uma ferramenta de expressão.

Existem ligações entre arte e gastronomia?
Ambas são artes baseadas em sensações: ver, ouvir e tocar.

Qual o vinho que lhe trouxe as memórias mais interessantes?
Madeira, de 1890, devido à sua história, à complexidade nos níveis de sabores, um nariz belo e exótico.

E qual a peça de arte que lhe provocou o mesmo efeito?
I N I T I A L S (1993-94), de James Coleman, pelo seu poder de provocar a imaginação de cada pessoa individualmente.

Published at NS'225/IN#121, Mercado da Arte (68), (Diário de Notícias N.º 51523 e Jornal de Notícias N.º 334/122), 1 de Maio de 2010, Portugal. Bill Viola, The Greeting, 1995. Video/sound installation (430 x 660 x 780cm), Color video projection on large vertical screen mounted on wall in darkened space, amplified stereo sound. Performers: Angela Black, Suzanne Peters, Bonnie Snyder. Photo: Kira Perov. Courtesy: Bill Viola Studio LLC

newsfromcartaxo201005


through Portugal road's, I go there only once every fortnight, and it was not in that day