Saturday, 24 July 2010

Sculpture Auction Results

1. GIACOMETTI, Alberto (1901-1966)
03/02/2010 Sotheby's London
L'homme qui marche (1960)
Estimative £12,000,000-£18,000,000
Purchase Price $104,327,006/£65,011,250/€74,185,983
Anonymous
World Record for a Work of Art at Auction

2. GIACOMETTI, Alberto (1901-1966)
04/05/2010 Christie's New York
Grande tête mince (1954)
Estimative $25,000,000-$35,000,000
Purchase Price $53,282,500/£35,166,450/€41,027,525
Anonymous

3. MODIGLIANI, Amedeo (1884-1920)
14/06/2010 Christie's Paris
Tête (c 1910-1912)
Estimative €4,000,000-€6,000,000
Purchase Price $52,620,923/£35,886,735/€43,185,000
Anonymous
World Record for a Sculpture by the Artist at Auction

4. BRANCUSI, Constantin (1876-1957)
23/02/2009 Christie's Paris
Madame L.R. (c. 1914-17)
Estimative €15,000,000-€20,000,000
Purchase Price $37,762,472/£25,974,650/€29,185,000
Anonymous
World Record for the Artist at Auction

5. PICASSO, Pablo (1881-1973)
07/11/2007 Sotheby's New York
Tête de Femme, Dora Maar (1941)
Estimative $20,000,000-$30,000,000
Purchase Price $29,161,000/£13,924,649
NY Dealer on behalf of American Private
World Record for a Sculpture by the Artist at Auction

6. BRANCUSI, Constantin (1876-1957)
04/05/2005 Christie's New York
Oiseau dans l'espace (1922-1923)
Estimative $8,000,000-$12,000,000
Purchase Price $27,456,000/£14,526,984/€21,283,721
Anonymous
World Record for the Artist at Auction

7. GIACOMETTI, Alberto (1901-1966)
06/05/2008 Christie's New York
Grande femme debout II (1958/60)
Estimative on Request
Purchase Price $27,481,000/£13,949,746/€17,729,677
NY Dealer Larry Gagosian
World Record for the Artist at Auction

8. GIACOMETTI, Alberto (1901-1966)
04/05/2010 Christie's New York
La Main (1947/48)
Estimative $10,000,000-$15,000,000
Purchase Price $25,842,500/£17,056,050/€19,898,725
Anonymous

9. KOONS, Jeff (1955)
30/06/2008 Christie's London
Balloon Flower (Magenta) (1995/2000)
Estimative on Request
Purchase Price $25,752,051/£12,921,250/€16,267,854
Anonymous
World Record for the Artist at Auction

10. SMITH, David (1906-1965)
09/11/2005 Sotheby's New York
Cubi XXVIII (1965)
Estimative $8,000,000-$12,000,000
Purchase Price $23,816,000
NY Dealer Larry Gagosian on behalf of Eli Broad

VASCONCELOS, Joana (1971)
11/02/2010 Christie's London
Marilyn (2009)
Estimative £100,000-£150,000
Purchase Price £505,250
World Record for the Artist at Auction

VASCONCELOS, Joana (1971)
30/06/2009 Christie's London
Golden Independent Heart (2004)
Estimative £80,000-£120,000
Purchase Price $272,138/£163,250/€192,798

VASCONCELOS, Joana (1971)
28/06/2010 Sotheby’s London
Red Independent Heart
Estimative £120,000-£180,000
Purchase Price £121,250

Wednesday, 21 July 2010

Lure of Tradition: Longevity Bias Proves Persistent

Miller-McCune (July 19, 2010) - If something has been around longer, it must be better. New research suggests we hold onto that bias even in instances where quality has nothing to do with longevity.

For all our fascination with novelty, human beings seem to have an instinctual preference for the tried and true. That’s the implication of research that finds telling people something has stood the test of time makes them more likely to judge it favorably, whether they are assessing art or acupuncture. [...]

Was John Szarkowski the most influential person in 20th-century photography?

The Guardian (July 20, 2010) - An insightful critic as well as a visionary curator, Szarkowski filled New York's Museum of Modern Art with the colour photography of William Eggleston, and championed the transgressive work of Diane Arbus and Lee Friedlander. Everyone who cares about photography is in his debt

It's three years to the month since John Szarkowski died: a good time to reappraise his role as a defining figure in photography, both in establishing it as an art form and in influencing the public's perception. Szarkowski was a good photographer, a great critic and an extraordinary curator. One could argue that he was the single most important force in American post-war photography. [...]

Thursday, 15 July 2010

In an era of austerity, reasons to fund the arts

The Art Newspaper (July-August 2010) - Culture is a social language that we would be dumb without

It is 70 years since a British government last had to take the arts seriously. In December 1939, in a world darkened by war, winter and blackout, a small group of civil servants and educators met to discuss the crisis in the arts. Great museums and galleries were empty, their contents packed off to safety from bombing. The theatres were shut, orchestras about to disband. The committee agreed that it was essential “to show publicly and unmistakably that the Government cares about the cultural life of the country. This country is supposed to be fighting for civilisation.” [...]

Wednesday, 14 July 2010

How Caravaggio saw in the dark

Telegraph.co.uk (July 13, 2010) - The Italian master was a scoundrel and a killer, but did he also use a machine to help him 'cheat’ as he created his paintings? Martin Gayford sheds new light on a 400-year-old mystery.

On July 18, 1610, a man named Michelangelo Merisi died on the southern coast of Tuscany. Recently, a team of Italian forensic investigators made the international news by claiming to have discovered his bones. By all accounts, he died miserably – the latest, not very plausible suggestion, being that lead poisoning had something to do with it. Murder has also been suspected. The earliest accounts describe a fatal attack of impatience, causing him to pursue on foot along the scorching coast a boat that was carrying his baggage away. Whatever the cause, the deceased was the great artist better known to posterity as Caravaggio. He was 38 years old. [...]

Monday, 12 July 2010

Moscow art curators await fate as trial over 'insulting' exhibition nears end

The Guardian (July 11, 2010) - Yuri Samodurov and Andrei Yerofeyev face five years in jail in case that has prompted fears of rise in Russian censorship

A judge in Moscow could send two prominent art curators to jail tomorrow as a 14-month trial that has provoked fears of rising intolerance and attempts at censorship in Russia comes to an end. [...]

Sunday, 11 July 2010

Políticas para o Desenvolvimento Cultural

Na crise sistémica global Setembro de 2008 funciona como um landmark de um evento com indícios precursores desde, pelo menos, 2004-2005. Coincidente com os anos em que se começa a ver o início de investimento alternativo em obras de arte de forma mais avultada. Quer em quantidade quer nos valores alcançados. Por outro lado, em tempos de crise e com os mercados financeiros ainda em fluxo, o relatório redigido pela consultora Capgemini SA e pelo banco de investimentos Merrill Lynch &Co. vem evidenciar que o número de milionários no mundo cresceu 17,1% durante ano passado. Em Portugal este número cresceu 5,5% face a 2008. De acordo com a mesma análise a arte surge como a categoria mais popular nos “investimentos de paixão”.

As cativações recentemente anunciadas pelo Ministério da Cultura (MC), de 20% (no Reino Unido a cativação é de 0.5%), representam uma redução do previsto no orçamento para 189 milhões de euros. A cativação de 10% será para os organismos nas áreas do cinema e audiovisual. Os outros organismos dependentes do Ministério da Cultura continuam a sofrem das cativações inicialmente previstas. Enquanto a redução de carácter excepcional, para 12.5%, é isso mesmo, uma redução pontual de 7.5% dependente dos casos apresentados.

Mas sejamos pragmáticos, vamos deixar cair o argumento de que as artes enriquecem a sociedade e enobrecem o nação, que elas curam os doentes e transforma o vicioso em virtuoso, que estimulam a actividade económica e que realmente não custa nada. Já sabemos que estes argumentos não encaixam. Em vez disso, devia-mos centrar o argumento sobre algo mais convincente, como: castigam desproporcionalmente as artes como têm feito e nós trazemos para cima do poder político uma infernal opinião, criada através do meios de comunicação, dos grupos sociais mais mexeriqueiros e da intelectualidade urbana liberal. Por outras palavras, cortem nas artes e é garantido que o poder político ganha rapidamente e durante largos tempos uma imprensa desfavorável e com isso começa a perder votos - e não há nada que os políticos temam mais do que isso.

A Cultura não é um luxo, é componente do desenvolvimento, tanto económico como social. A Cultura não é entretenimento, é na realidade de produção ou é capital para o desenvolvimento. Ao invés, o turismo, que é a base da nossa economia, mata todas outras indústrias, pois mais nenhuma indústria consegue os realizar tantos lucros a curto prazo como este. Mas este facto não permite um desenvolvimento social e económico constante a longo prazo, uma industria capaz de contribuir para o desenvolvimento individual e colectivo das populações.

O programa delineado para o sector cultural pelo partido Socialista, durante as eleições Legislativas de Setembro de 2009, apresentava três compromissos centrais: «reforçar o orçamento da cultura», «assegurar a transversalidade das políticas culturais», e «valorizar o contributo decisivo da criação contemporânea para o desenvolvimento do País». São destacadas três áreas: língua, a herança cultural (Património), as artes e as indústrias criativas e culturais.

No Orçamento de Estado (OE) para 2010 o principal indicador dos apoios públicos para a cultura apresentava um acréscimo de 0.1% no OE relativamente ao ano anterior (de 0.3% em 2009, para 0.4% em 2010), da percentagem disponível para a cultura.

Governo

Ano

%

€ (milhões)

PS

1998

0.6

198.1

PS

1999

0.6

210.2

PS

2000

0.6

249.1

PS

*2001

0.6

293.8

PS/PSD

*2002

0.7

293.5

PSD

2003

0.5

255.2

PSD

2004

0.5

273.4

PSD/PS

2005

0.6

285.1

[247.5]

PS

2006

0.5

260.5

[254.5]

PS

2007

0.4

242.6

[236.8/224.5]

PS

2008

0.4

246.5

[245.5/217.7]

PS

**2009

0.3

212.7

PS

2010

0.4

236.3


Fonte: Ministério das Finanças/DGO, Orçamento de Estado

* Não inclui Comunicação Social

** Não inclui o Sector Empresarial do Estado

Os valores entre [] reportam-se à provisão transferida do OE e recebida pelo Ministério da Cultura de acordo com o Orçamento do próprio Ministério apresentado no ano seguinte à atribuição. Por exemplo, de acordo com o anterior Ministro da Cultura, António Pinto Ribeiro (em entrevista publicada pelo semanário Expresso, a 15 de Novembro de 2008), o valor previsto para a cultura do OE para 2009 era de €254 milhões. Em 2007 e 2008 existem dúvidas sobre qual o verdadeiro valor da provisão pois depende das fontes utilizadas, existem discrepâncias entre o Orçamento de Estado e o Orçamento do Ministério da Cultura, e outras fontes consultadas.

Por outro lado, os indicadores sociais estatísticos apresentados pelo INE, em 2008, mostram que as despesas em cultura por parte das autoridades públicas locais, entre 2002 e 2007, mantiveram uma tendência constante de aproximadamente 1.1% do Produto Interno Bruto, com excepção de 2006 (1.0%). Enquanto, analise também efectuada pelo mesmo instituto estatístico ao total de despesas com a cultura pela famílias portuguesas mostra a inexistência de alterações significativas de aproximadamente 4.1% do PIB até 2003. Contudo, desde esse ano existe uma tendência crescente (4.5% em 2006).

Como referência, o Produto Interno Bruto de Portugal, em 2009, era de 227 mil milhões de dólares (FMI/World Bank)

Ano

Cinema

Teatro

Museus

Bibliotecas

Live Shows
(excepto teatro)

Exposições

1990

9 593

327

6 317

2 037

680

-

1991

8 234

302

6 578

1 769

666

-

1992

7 848

361

6 596

2 120

839

-

1993

7 786

192

7 202

2 098

767

-

1994

7 135

411

8 292

3 507

979

2 781

1995

7 397

339

8 667

4 101

616

2 397

1996

10 446

281

8 395

4 369

655

2 028

1997

13 708

232

8 286

5 885

929

2 462

1998

14 837

229

8 645

6 368

817

3 900

1999

17 026

407

-

9 262

909

3 364

2000

17 915

614

7 368

9 992

2 296

3 787

2001

19 469

970

8 556

12 096

2 865

4 196

2002

19 480

1 267

9 163

11 893

2 997

5 527

2003

18 723

1 281

8 922

12 794

3 356

4 918

2004

18 800

1 706

8 980

-

5 268

4 958

2005

17 165

1 746

9 725

-

7 292

5 022

2006

16 367

1 556

10 315

-

7 248

5 544

2007

16 318

1 762

9 971

-

8 042

6 890

2008

15 979

1 850

11 648

-

9 254

8 049


A prioridade dos diferentes governos no governo da cultura do país, desde a constituição e implementação do MC, em 1995, esteve centrada na protecção da herança patrimonial, na promoção da leitura e no desenvolvimento de redes nacionais ao nível das actividades e dos espaços – o investimento financeiro na criação Rede Nacional de Teatros e Cine-Teatros, foi um exemplo.

Nos últimos anos, entretanto, os tópicos principais nos debates ficaram centrados nos patrocínios alternativos para o financiamento da cultura (um exemplo é o Programa Cheque-Obra), no preço único para os livros, no apoio a grupos de teatro e outras entidades artísticas, o estatuto legal dos profissionais da cultura, e as provisões legais para a produção de filmes e audiovisual.

Saturday, 10 July 2010

O estado da internet em banda larga



Em quatro anos, o acesso a internet em banda larga em Portugal cresceu de 20% para 46%.

Nos últimos anos, indicadores referentes à posse de computadores pessoais e ligação à internet nos lares Portugueses mostram um crescimento impressionante, ao abranger 56% e 48% da população nacional, em 2009, respectivamente. Em quatro anos, o acesso a internet em banda larga cresceu de 20% para 46%.


2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Computadores

22

24

27

38

41

43

45

48

50

56

Ligação à internet

9

13

15

22

26

32

35

40

46

48

Acesso a internet em banda larga

-

-

-

8

12

20

24

30

39

46

Fonte: INE, Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e da Comunicação nas Famílias, em %, 2000-2009

Contudo, desde o dia 1 de Julho qualquer finlandês tem o direito legal de aceder a uma ligação em banda larga com velocidade mínima de 1Mbps (Megabits per second). Além de ser o primeiro País no mundo a tornar a banda larga um direito, o governo da Finlândia comprometeu-se entretanto a ligar toda população a uma conexão de 100Mpbs até 2015.

Este direito legal implica que todas as empresas de telecomunicação estão obrigadas a providenciar linhas de internet em banda larga a todos os residentes com um mínimo de 1Mbps.

Por outro lado, no Reino Unido, o governo prometeu uma ligação à internet com 2Mpbps, mínimo, em todas os lares até 2012, mas não chegou a consagrar este como um direito em lei.


Cerca de 96% da população da Finlândia já está online, e apenas 4 mil casas precisam de se conectar para cumprir a lei (5.3 milhões de habitantes estimados em 2010). No Reino Unido o acesso está nos 73% (62 milhões de habitantes estimados em 2010).

Wednesday, 7 July 2010

Think You're Operating on Free Will? Think Again

Time (July 2, 2010) - Studies have found that upon entering an office, people behave more competitively when they see a sharp leather briefcase on the desk, they talk more softly when there is a picture of a library on the wall, and they keep their desk tidier when there is a vague scent of cleaning agent in the air. But none of them are consciously aware of the influence of their environment. [...]

newsfromlisbon201007


life is a large area covered chiefly with trees and undergrowth, with a pathway

Tuesday, 6 July 2010

How Pleasure Works

Slate (June 14, 2010) - Can Science Capture the Complexity of Human Pleasures?

Dear Paul,

After decades of thinking about depression, what a relief it is to turn to pleasure! Paul, I envy you for the time you've devoted to sunny aspects of our humanity.

I'm a practicing psychiatrist, not a research psychologist, but as someone who follows the literature on happiness, I'm convinced that How Pleasure Works is a comprehensive and authoritative summary of, to quote the subtitle, "The New Science of Why We Like What We Like." It's also a gracefully written book and a lot of fun, not least because, as the tour guide, you're great company. Who else, considering the ancient philosophical question of what defines the human race, would venture, "Man is the only animal that likes Tabasco sauce?" [...]

newsfromlisbon201007


An honest appraisal of the prospects ahead

Yonamine (1975, Angola)
Kill Up Xpress Bank, 2009
Acrylic and mixed media on canvas,
Courtesy Cristina Guerra Contemporary Art, Lisbon

Monday, 5 July 2010

Out of line

Boston.com (June 27, 2010) - An insubordinate general. A soccer mutiny. Why hierarchy matters, even in an egalitarian world.

It’s been a bad week for the chain of command. First, international soccer fans witnessed the petulant meltdown of the French World Cup team: Star player Nicolas Anelka was kicked off the team for profanely insulting the head coach in the locker room midgame, and his teammates protested his dismissal by staging a mutiny — refusing to practice last Sunday, taking the team bus back to their hotel, and leaving the abandoned coaching staff to find their own ride. The fractiously underperforming team, full of top-flight talent, didn’t make it out of the tournament’s first round. [...]

newsfromlisbon201007


A Loss of Faith in American-Style Capitalism, whereas, like a zombie, you keep to feed from it.

Alfredo Jaar (1956, Chile)
Now, 2009
Inkjet prints,
Courtesy of the artist New York

Sunday, 4 July 2010

Enough With Jane Jacobs Already

The Wall Street Journal (June 29, 2010) - It has been almost 50 years since the publication of Jane Jacobs's "The Death and Life of Great American Cities," and the book has been cited to support almost every position in debates about city planning and urban policy. Jacobs's ideas have become ubiquitous all over the country. At a recent meeting of the Urban Land Institute, a national organization of real-estate developers and professionals, for example, she seemed to be quoted by almost every speaker—developers, architects and academics all cited her work when talking about the future and how to do progressive development. Her book is on reading lists at every planning school and urban-studies program. Yet the time may have come to give Jacobs (who died in 2006) and her ideas something of a rest. [...]

newsfromlisbon201007


fountains are sources of desirable quality, they spurts an imaginary world of living creatures and structure in a pool how we present in the market some exotic substances.