Concentrado essencialmente em Nova Iorque e Londres, entre 1996 e 2006, o valor do mercado das fotografia cresceu 207 por cento. Segundo a Artprice, entre 1990 e 2007, os valores indexados à fotografia aumentaram setenta por cento, quando comparados com os 43 por cento para a escultura ou 15 por cento para a pintura, durante o mesmo período. De qualquer forma, o mercado ainda permite adquirir excelentes espécimes da história da fotografia, como também fotografias contemporâneas por preços inferiores a dez mil euros.
Fotógrafos como William Henry Fox Talbot (1800-1877), Imogem Cunningham (1883-1976), Edward Weston (1886-1958), Manuel Alvarez Bravo (1902-2002), Helmut Newton (1920-2004), Robert Frank (1924), Robert Mapplethorpe (1946-1989), Sally Mann (1951) ou Alberto Garcia-Alix (1956) ou Helena Almeida (1977) captaram e continuam a captar os seus tempos através de imagens de inquestionável significação cultural e sensibilidade.
Durante a próxima semana realiza-se em Nova Iorque, nas mais prestigiadas casas leiloeiras internacionais, três leilões de fotografia. Compostos por 581 lotes, e estimados em cerca de cinco milhões e quinhentos mil euros (cerca de sete milhões de dólares): a Sotheby’s apresenta 186 lotes avaliados em dois milhões e trezentos mil euros, enquanto a Christie’s e a Phillips de Pury expõem 116 lotes e 279 lotes estimados em um milhão e setecentos mil euros e um milhão e quinhentos mil euros, respectivamente.
Em 2008, na Christie’s, a semana dedicada à fotografia resultou em 17,6 milhões de dólares (cerca de 13 milhões de euros), um valor sem precedentes.
Published at NS'168/IN#64, Mercado da Arte (71), (Diário de Notícias N.º 51126 e Jornal de Notícias N.º 200/121), 28 de Março de 2009 Portugal Alberto García-Alix, Autorretrato (mano tatuada), 2000 Courtesy Phillips de Pury & Company 2009
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