
Apesar de ambas as feiras se debaterem com questões relacionadas com a não participações de galerias e a fraca visita de coleccionadores provenientes do mercado Norte-Americano, o ambiente geral era positivo, com uma perspectiva optimista.
Ao contrário de Londres, onde a feira mais se assemelhava a um supermercado (devido ao grande número de diferentes marca e produtos disponíveis de fácil identificação), a Feira Internacional de Arte de Paris apresentava finalmente o toque francês. Apesar de existir há mais de três décadas, nos últimos três anos a feira mudou de um semblante provinciano para um de maior esplendor.
Era evidente o adiamento do acto de compra, quando comparado com anos anteriores, embora os galeristas apresentassem peças de preços mais contidos e acessíveis para qualquer bolsa.
Quem comprava tomavam o seu tempo e as reservas sucediam-se: a peça Cenotaph (A Deed of Transfer), de 2007, composta por 20 imagens Lenticular, por Jitish Kallat, a qual representava uma favela em Bombaim, na Índia, foi vendida a um coleccionador francês por 22 500 euros; ou os quatro desenhos de Maya Hewitt vendidos por seiscentos euros.
Published at NS'200/IN#096, Mercado da arte (68), (Diário de Notícias N.º 51350 e Jornal de Notícias N.º 159/122), 7 de Novembro de 2009 Portugal Foto: Tobias Rehberher, 2009 © the artist & dependance
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