
Por outro lado, quando pensamos na recente correcção económica do mercado, uma das tendências é de que as obras apresentadas pelas galerias têm menos impacto visual, é uma selecção mais criteriosa. O que é uma boa notícia. As peças de arte que anteriormente estavam ofuscadas por imagens mais floridas conseguem agora estar na vanguarda da escolha de coleccionadores e conhecedores.
Recentemente, a Paris Photo, a feira especializada em fotografia que se realizou em Paris, recebeu mais de quarenta mil visitantes. Um excelente indicador quando comparado com os cerca de 37 mil no ano transacto.
Os recentes leilões de arte contemporânea ou as obras seleccionadas e apresentadas pelos galeristas nas feiras internacionais de arte contemporânea são testemunho dessa recuperação. Na nossa história, mais do que nunca, as pessoas estão confortáveis em poder escolher a partir de uma rica variedade de fontes.
Published at NS'206/IN#102, Mercado da Arte (70), (Diário de Notícias N.º 51392 e Jornal de Notícias N.º 201/122), 19 de Dezembro de 2009 Portugal © Rita Barros, The Last Cigarette #5, 2005 Courtesy: Galeria Pente 10
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