O projecto de arte contemporânea comissariado por Cuauhtémoc Medina e apresentado na Sala Verónicas (Múrcia, Espanha) tem como princípio o conceito de bienal de arte, mas desenvolve-se durante todo o ano de 2010. Dominó Canibal consiste na intervenção sobre uma estrutura de poder sagrada enquanto se pensa sobre o profano, o que realmente está fora do templo religioso e da arte. Ao incidir sobre a economia do inútil, a intenção é criar condutores da ligação entre o sagrado (o espaço institucional estruturado) e o profano (o que está fora). Como no dominó, a sucessão de passos inicia-se com Jimmie Durham (25 de Janeiro). Depois, Cristina Lucas (23 de Março) aparece para «comer» a obra anterior e, posteriormente, é «comida» pela Bruce High Quality Foundation (20 de Maio). E assim sucessivamente: Kendell Geers (8 de Julho), Tânia Bruguera (23 de Setembro), Rivane Neuenschwander (11 de Novembro) e, finalmente, Francis Alÿs (16 de Dezembro) apresenta a peça Dominó, concebida antes da selecção e convite aos artistas para participarem neste diálogo.
Published at NS'215/IN#111, Mercado da Arte (70), (Diário de Notícias N.º 51453 e Jornal de Notícias N.º 264/122), 20 de Fevereiro de 2010, Portugal. Dominó Canibal, vista da instalação de Jimmie Durham na Sala Verónicas (Múrcia, Espanha). Courtesy Urroz Proyectos
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